segunda-feira, 5 de julho de 2010
Por Edson Moura
Eu pretendo muitos mais que somente escrever textos bonitos. No fundo , no fundo, todo mundo quer ser ouvido...almeja obter atenção e ter espaço para expor o que pensa...e se possível, fazer valer sua própria opinião. Acredito que isso começa quando ainda crianças ou bebês para ser mais exatos, e aprendemos que para conseguirmos o que queremos, é preciso se fazer ser ouvidos, e no caso dos pequenos o que se ouve é o choro. (um amigo chamado Levi Bronzeado, deve ser mais gabaritado para falar deste assunto).
Eu pretendo muitos mais que somente escrever textos bonitos. No fundo , no fundo, todo mundo quer ser ouvido...almeja obter atenção e ter espaço para expor o que pensa...e se possível, fazer valer sua própria opinião. Acredito que isso começa quando ainda crianças ou bebês para ser mais exatos, e aprendemos que para conseguirmos o que queremos, é preciso se fazer ser ouvidos, e no caso dos pequenos o que se ouve é o choro. (um amigo chamado Levi Bronzeado, deve ser mais gabaritado para falar deste assunto).
Nas relações pessoais funciona a mesma lógica.
A capacidade de nos comunicar, de compreender e nos fazer compreender é sempre
um dos maiores desafios. Histórias de amor, por exemplo, podem chegar ao fim
simplesmente por que um diz uma coisa e o outro entende outra coisa.
Nesta era de tecnologia ou seja, dos
relacionamentos virtuais (blogs...twitter...e podcasts), o que conta é a
capacidade de "vender o próprio peixe". Para isso recorro às palavras.
Tento mostrar aos meus leitores que, conforme
amadurecemos, nos damos conta do poder...quase mágico dos vocábulos. Como disse
Clarice Linspector: " A palavra é o meu domínio sobre o mundo". De fato, são
elas que criam laços...moldam sentimentos...desdobram e ampliam sentidos e nos
inserem na cultura (olha só quem está falando...um cara que mal estudou).
Palavras podem
consolar...fascinar...ensinar...agredir...destruir...curar...reconstruir e
re-significar. Mas não bastam. Espero que todos meus leitores evoluam cada dia
mais em sua percepção do mundo...sua manipulação das palavras e em sua
consciência ética e filosófica, mas principalmente em sua sensibilidade com o
drama do próximo.
Quanta coisa aprendemos, quando nos damos o
direito de trocar ideias: Reciprocidade...nós nos sentimos compelidos a
retribuir gentilezas. Afetividade...tendemos a dizer sim àqueles que gostamos.
Escassez...damos mais valor ao que existe em pequenas quantidades ou àquilo a
que temos pouco acesso. Comparação social...tomamos quem nos parece mais
adequado como exemplo.
Autoridade...valorizamos a opinião de
especialistas (Levi...Eduardo..J. Lima) e de quem ocupa lugar hierárquico
superior. Comprometimento...nos sentimos bem ao cumprir nossos compromissos e
promessas. Para influenciar satisfatoriamente o outro, ou seja, convencê-lo, é
preciso antes de mais nada, estar disponível à ele.
É preciso ouvi-lo e manter-se aberto às suas
razões e lógicas...que nem sempre são óbvias. Assumindo essa postura, podemos
dar o primeiro passo...criar pontes...estabelecer aproximações e finalmente
talvez fazer valer nossas opiniões.
Mas nesse trajeto, é possível descobrir que o
outro também tem razão...e isso é o mais interessante
Por Edson Moura
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