segunda-feira, 10 de junho de 2013

O Provocador 0098

“É com o cristianismo que todos os seres humanos, só por o serem e sem acepção de condições, são considerados pessoas dotadas de um eminente valor. Criados a imagem e semelhança de Deus, todos os homens e mulheres são chamados à salvação através de Jesus, que, por eles, verteu o Seu sangue. Criados à imagem e semelhança de Deus, todos têm uma liberdade irrenunciável que nenhuma sujeição política ou social pode destruir. Ponto positivo para o cristianismo em tempos remotos.

Entretanto, embora a antiguidade tenha prestado inúmeras contribuições ao reconhecimento de direitos relativos à pessoa humana, durante este período, práticas como a escravidão, diferenciação por sexo ou classe social era comum, o que não acaba com seus méritos, pois como já afirmado tais direitos não nascem como uma revelação, mas são poupo a pouco acompanhando o próprio caminhar da civilização humana, evoluindo, hora, para o bem, hora para o mal.

Mas estamos falando de um cristianismo de 2000 anos aproximadamente, e, se com a evolução do conhecimento humano, e do reconhecimentos de sua condição única entre os seres da Terra, não é totalmente descabido dizer que o cristianismo já deu sua contribuição,e agora, já podemos seguir sozinhos. Acredito que um dos empecilhos para um melhor desenvolvimento do homem, seja justamente ele estar tão preso e tão "grato", ao veículo originador de suas normas.

Talvez seja o medo brutal de voltar a ser um bárbaro que mantém o homem tão arraigado ao cordão umbilical da lei, da moral, da justiça, e da boa convivência entre o homens, fundamentada pelo cânone da igreja católica e ramificada em todas as outras vertentes religiosas cristãs. Filósofo cético, Edson Moura

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