domingo, 30 de outubro de 2011

O Positivismo Filosófico como Religião




Por Noreda Somu Tossan

Há algum tempo venho escrevendo textos sobre religiões digamos, desconhecidas, mas que de forma silenciosa, influenciou e ainda influencia muitos pensamentos. Sinto certa dificuldade em me manter imparcial frente a algumas delas. Evito também exagerar no sarcásmo e ironia, traço bem característicos dos meus escritos. Pois bem, coletei informações e resolvi trazer à baila (como diria o mestre Levi) para que pudessemos dissecar mais esta vertente religiosa, ou filosófica, para então, por meu de nosso trabalho especulativo, possamos aprender um pouco mais à medida que ensinamos.

O que é “Positivismo”?

Positivismo é um conceito que possui diferentes significados, englobando tanto perspectivas filosóficas e científicas do século desenove quanto outras do século vinte. Desde o seu início, com Augusto Comte (1798-1857) na primeira metade do século desenove, até a atualidadeI, o sentido da palavra mudou de forma absurda, incorporando diferentes sentidos, muitos deles opostos ou contraditórios entre si. Nesse sentido, existem correntes de outras disciplinas que se consideram "positivistas" sem guardar nenhuma relação com a obra de Augusto Comte.

Exemplos paradigmáticos disso são o “Positivismo Jurídico”, do austríaco Hans Kelsen, e o “Positivismo Lógico”, de Rudolph Carnap, Otto Neurath e seus associados. Para Comte, o Positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises social e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial (processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora incorporando-as em uma filosofia da história). Assim, o Positivismo associa uma interpretação das ciências e uma classificação do conhecimento a uma ética humana radical, desenvolvida na segunda fase da carreira de Comte.

O método geral do positivismo de Auguste Comte consiste na observação dos fenômenos, opondo-se ao racionalismo e ao idealismo, por meio da promoção do primado da experiência sensível, única capaz de produzir a partir dos dados concretos (positivos) a verdadeira ciência(na concepção positivista), sem qualquer atributo teológico ou metafísico, subordinando a imaginação à observação, tomando como base apenas o mundo físico ou material. O Positivismo nega à ciência qualquer possibilidade de investigar a causa dos fenômenos naturais e sociais, considerando este tipo de pesquisa inútil e inacessível, voltando-se para a descoberta e o estudo das leis (relações constantes entre os fenômenos observáveis). Em sua obra Apelo aos conservadores, Augusto Comte definiu a palavra "positivo" com sete acepções: real, útil, certo, preciso, relativo, orgânico e simpático.

A ideia-chave do Positivismo Comteano é a Lei dos Três Estados, de acordo com a qual o homem passou e passa por três estágios em suas concepções, isto é, na forma de conceber as suas ideias e a realidade:

1º Teológico: o ser humano busca explicar a realidade por meio de "deuses", buscando responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?"; além disso, busca-se o absoluto;

2º Metafísico: é um meio-termo entre a teologia e a positividade. No lugar dos deuses há entidades abstratas para explicar a realidade: "o Éter", "o Povo", "o Mercado financeiro", etc. Continua-se a procurar responder a questões como "de onde viemos?" e "para onde vamos?" e procurando o absoluto é a busca da razão e destino das coisas. é o meio termo entre teológico e positivo.

3º Positivo: etapa final e definitiva, não se busca mais o "porquê" das coisas, mas sim o "como", por meio da descoberta e do estudo das leis naturais, ou seja, relações constantes de sucessão ou de coexistência. A imaginação subordina-se à observação e busca-se apenas pelo observável e concreto.

Auguste Comte deu vida à “Religião da Humanidade”. Após a elaboração de sua filosofia, Comte concluiu que deveria criar uma nova religião, afinal de contas, para ele, as religiões do passado eram apenas formas provisórias da única e verdadeira religião, “A religião positiva”. Segundo os positivistas, as religiões não se caracterizam pelo sobrenatural, pelos "deuses", mas sim pela busca da unidade moral humana. Daí a necessidade do surgimento de uma nova Religião que apresentasse um novo conceito do “Ser Supremo”, então surge a Religião da Humanidade.

Os positivistas diziam que a Teologia e a Metafísica, nunca inspiraram uma religião verdadeiramente racional, cuja instituição estaria reservada ao advento do espírito positivo. Estabelecendo a unidade espiritual por meio da ciência, a Religião da Humanidade possui como principal objetivo a Regeneração Social e Moral. A Religião da Humanidade possui como Ser Supremo a Humanidade. Ela representa o conjunto de seres convergente de todas as gerações, passadas, futuras e presentes convergentes, isto é, que contribuíram, que contribuem e que contribuirão para o desenvolvimento e aperfeiçoamento humano.

O dogma da Religião da Humanidade é a ciência. Também foram construídos templos e capelas onde são celebrados cultos elaborados à Humanidade. A religião positivista caracteriza-se pelo uso de símbolos, sinais, estandartes, vestes litúrgicas, dias de santos (grandes figuras humanas), sacramentos, comemorações cívicas e pelo uso de um calendário próprio, o Calendário Positivista (um calendário solar composto por 13 meses de 28 dias). O lema da religião positivista é : "O Amor por princípio e a Ordem por base; o Progresso por fim" (sôa familiar?)

Augusto Comte foi o criador da palavra "altruísmo", palavra que segundo o fundador, resume o ideal de sua nova religião. A idéia de uma unidade humana (moral, intelectual e prática) considera que o ser humano só poderá ser harmônico, coerente e, portanto, feliz, se puder manter uma unidade mental individual e, ao mesmo tempo, puder relacionar-se bem com seu meio. Para isso, precisa cultivar o altruísmo e manter idéias sintéticas; com isso, terá sentimentos e noções gerais que permitirão uma conduta generosa e esclarecida em suas atividades cotidianas, que tendem a ser egoístas e dispersivas.

A influência positivista no Brasil ocorreu de diferentes formas e lugares, desde a década de 1870 até meados do século vinte, mas estendendo-se até o século vinte e um. Entretanto, foi no Rio de Janeiro, entre o final do Império e a I República que o Positivismo foi mais notável no Brasil, desempenhando um papel central tanto no processo de Abolição da Escravatura quanto no de Proclamação da República. Além disso, a laicização do Estado e das instituições públicas foi uma das grandes preocupações dos positivistas, além da realização da justiça social e do progresso social. Nessas ações, os nomes mais conhecidos são os de Benjamin Constant Botelho de Magalhães (o "Proclamador da República") e o de Raimundo Teixeira Mendes, autor da bandeira nacional.

O modelo atual da bandeira Brasileira é um reflexo dessa influência na política nacional. Na bandeira lê-se a máxima política positivista “Ordem e Progresso”, surgida a partir do lema comteano: “O Amor por princípio e a Ordem por base, o Progresso por meta, representando as aspirações a uma sociedade justa, fraterna e progressista. Como não poderia faltar, fica a pergunta:

Alguém aqui é positivista?

Noreda Somu Tossan

Fontes: Discurso sobre o Espírito Positivo/Sistema de Política Positiva/Wikipedia



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

A evolução da moral e da ética




Por Por Noreda Somu Tossan

Seria possível condensar os valores todos num só, ou num essencial? Seria a “decência” esse condensado de tudo que julgamos bom? Porque se pensarmos na grande referência moral de nossa tradição, “Os dez mandamentos bíblicos”, eles se caracterizam, antes demais nada, por serem vários, muitos. A versão judaica, aliás, não coincide exatamente com as diferentes versões cristãs. Os cristãos admitem imagens de Deus, ao contrário dos Judeus, e a igreja Ortodoxa chega mesmo a dar papel importantíssimo aos ícones. A Igreja Católica, além disso, acrescentou cinco mandamentos dela própria, diga-se de passagem, bem menos impactantes que os revelados à Moisés no Monte Sinai.

Hoje, se quisermos penar no que é bom e correto, os mandamentos de Deus não são suficientes (e também têm alguns excessos). Quer dizer que precisamos incluir o que lhes falta exemplo: o respeito às religiões diferentes e também ao ateísmo, a igualdade dos sexos, a não descriminação dos outros povos, o fim da escravatura, enfim, uma série de preceitos morais que nos textos sagrados passam em silêncio, mas que se tornou fundamental para nós no século XXI. e também precisamos retirar alguns pontos que, embora façam sentido do ponto de vista religioso, não garantem que uma pessoa seja ética (decente), exemplo:

Não tomar o nome de Deus em vão, não adorar outros deuses e santificar um dia por semana são prescrições em determinada religiões, algumas, mas não para todas, o que não faz do adepto da religião que não pratica tais costumes, um imoral ou indecente. Ateus e agnósticos por exemplo não estariam obrigados por elas. E nem por isso, essas pessoas que não vêem sentido em um terço dos mandamentos judaico-cristãos, são sujeitos maus.

Fica então a pergunta: a ética se constrói pela constante agregação de novos conceitos ou se pode derivar de um preceito essencial? A ética é um “catálogo” de virtudes ou tem um cerne, uma origem, uma essência? Cada vez que as Nações Unidas convocam uma nova conferência internacional, que anuncia mais uma declaração dos direitos (introduzindo o direito à moradia, proclamando os direitos das crianças e dos adolescentes, mandando que se respeitem os povos aborígenes), elas estão de fato acrescentando princípios novos a uma lista cada vez maior de obrigações, ou será que tudo isso poderia ser pensado a partir de um, ou alguns poucos princípios básicos?

A moral parece-se mais hoje em dia com uma lista de compras, que vamos ampliando cada vez que nos lembramos de uma coisa nova. É evidente que a sociedade atual declare quais são seus direitos, inclusive alguns nunca antes lembrados. Mas não podemos esquecer que, declarar não é promulgar. Declarar é reconhecer que eles valem, não é criar. Você declara a partir de algo que já existe, mesmo que muitos não tenham consciência dele. Daí então surge o maior dilema em minha opinião: jamais criamos preceitos morais? Ou criamos? Modificamos os anteriores? O que já foi descente se torna agora indecente e vice-versa?

Acredito que hoje, quase tudo o que diz respeito à ética pode derivar de dois grandes princípios, a igualdade (não com uma conotação comunista) e a liberdade (não com conotação anarquista). Se somos iguais não podemos desrespeitar o outro, sermos arrogantes, intolerantes ou corruptos. O voto de todos tem o mesmo peso nas eleições. Se somos livres, devemos responder por nossos atos e também reconhecer a liberdade dos outros. Para o século XXI acredito ser a resposta mais adequada, mas daí vem outros dilemas: Isso é retroativo? Vale para o passado? Machistas e escravagistas de uma época que tolerava essas condutas, como ficam no retrato ético atual? Ou devemos reconhecer que a moral muda com o tempo?

Edson Moura



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Provocador 0052

Se o Todo poderoso Deus pode acabar com o mal, mas não quer, ele é monstruoso; E se ele quer, mas não pode, é incapaz. Se não pode nem quer, é impotente e além do mais cruel; Agora, se pode e quer, por que não faz então porra!?

O Provocador

O Provocador 0052

Se o Todo poderoso Deus pode acabar com o mal, mas não quer, ele é monstruoso; E se ele quer, mas não pode, é incapaz. Se não pode nem quer, é impotente e além do mais cruel; Agora, se pode e quer, por que não faz então porra!?

O Provocador

O Provocador 0051

“A Igreja do senhor se tornou um ambiente propício para os profissionais da religião perpetuarem-se na vagabundagem. Ela incentiva a proliferação de pregadores, pastores, conferencistas, padres, apóstolos, cantores, capelães, que mercantilizam e desvirtuam a mensagem em busca de seu próprio benefício”
O Provocador

O Provocador 0051

“A Igreja do senhor se tornou um ambiente propício para os profissionais da religião perpetuarem-se na vagabundagem. Ela incentiva a proliferação de pregadores, pastores, conferencistas, padres, apóstolos, cantores, capelães, que mercantilizam e desvirtuam a mensagem em busca de seu próprio benefício”
O Provocador

O Provocador 0050

"A igreja instituição evoca para si o papel das causas sociais, mas nunca assume que usa destes meios de forma proselitista. A prova disso é que a cada pedaço de pão que é oferecido, ou a cada cobertor velho doado é precedido de um “aceita Jesus?”Pura barganha, mascarada como boa ação, o verdadeiro amor se doa e não pede direitos”

O Provocador

O Provocador 0050

"A igreja instituição evoca para si o papel das causas sociais, mas nunca assume que usa destes meios de forma proselitista. A prova disso é que a cada pedaço de pão que é oferecido, ou a cada cobertor velho doado é precedido de um “aceita Jesus?”Pura barganha, mascarada como boa ação, o verdadeiro amor se doa e não pede direitos”

O Provocador

O Provocador 0049

“falar de igreja de fato de enoja e causa ânsia porque há muito deixou de ser um lugar de pessoas. As pessoas são objeto secundário gerador de capital dentro de toda uma máquina que movimenta milhões em dinheiro sem pagar impostos”
O Provocador

O Provocador 0049

“falar de igreja de fato de enoja e causa ânsia porque há muito deixou de ser um lugar de pessoas. As pessoas são objeto secundário gerador de capital dentro de toda uma máquina que movimenta milhões em dinheiro sem pagar impostos”
O Provocador

O Provocador 0048

"Certas seitas religiosas incentivam a ignorância, tratando o academicismo como pecado. Com esta atitude ela impede as pessoas muitas vezes de estudar, alegando questões banais como doutrinas, perda de fé ou dias de culto. Ela coloca os ministérios acima das profissões estabelecendo uma dicotomia nas profissões em sacras e profanas"
O Provocador

O Provocador 0048

"Certas seitas religiosas incentivam a ignorância, tratando o academicismo como pecado. Com esta atitude ela impede as pessoas muitas vezes de estudar, alegando questões banais como doutrinas, perda de fé ou dias de culto. Ela coloca os ministérios acima das profissões estabelecendo uma dicotomia nas profissões em sacras e profanas"
O Provocador

terça-feira, 18 de outubro de 2011

O Provocador0047

“Sou uma pessoa ESTREMAMENTE preocupada com o futuro, foi a frase que li no Tuwitter outro dia. Vendo como a gramática do povo brasileiro está precária, também fico extremamente preocupado, mas com o futuro da nossa nação”.
O Provocador

O Provocador0047

“Sou uma pessoa ESTREMAMENTE preocupada com o futuro, foi a frase que li no Tuwitter outro dia. Vendo como a gramática do povo brasileiro está precária, também fico extremamente preocupado, mas com o futuro da nossa nação”.
O Provocador

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O Provocador 0046

"Os pensamentos só nascem na mente daqueles que se dão o direito de dialogar, isto exige um percurso muitas vezes, apenas indutivo, a partir de fatos concretos e individuais, até se alcançar uma definição universal, que abranja a todas as analogias levantadas”

O Provocador

O Provocador 0046

"Os pensamentos só nascem na mente daqueles que se dão o direito de dialogar, isto exige um percurso muitas vezes, apenas indutivo, a partir de fatos concretos e individuais, até se alcançar uma definição universal, que abranja a todas as analogias levantadas”

O Provocador

O Provocador 0045

“Se não existem provas concretas de que Deus não exista, não serei eu quem as criará. Mas também se não existem provas cabais de que ele exista, por que eu devo crer que ele exista então? Particularmente não creio em milagres, ou melhor, eu não preciso crer em milagres. Afinal, um milagre vai de encontro às forças da natureza, e como a natureza é segundo dizem alguns, criação de Deus, logo, um milagre vai diretamente de encontro e não ao encontro dele.
É claro que vão me dizer que Deus "resolveu" abrir uma exceção e realizar tal feito (o milagre), mas essa afirmação torna Deus um ser injusto, pois ele faz uma certa acepção de pessoas e beneficia uns em detrimento a outros.  Mas se Deus fosse curar, premiar, favorecer, e cuidar de todos, automaticamente o conceito de milagre se diluiria, pois um milagre é caracterizado pela sua raridade”.
O Provocador

O Provocador 0045

“Se não existem provas concretas de que Deus não exista, não serei eu quem as criará. Mas também se não existem provas cabais de que ele exista, por que eu devo crer que ele exista então? Particularmente não creio em milagres, ou melhor, eu não preciso crer em milagres. Afinal, um milagre vai de encontro às forças da natureza, e como a natureza é segundo dizem alguns, criação de Deus, logo, um milagre vai diretamente de encontro e não ao encontro dele.
É claro que vão me dizer que Deus "resolveu" abrir uma exceção e realizar tal feito (o milagre), mas essa afirmação torna Deus um ser injusto, pois ele faz uma certa acepção de pessoas e beneficia uns em detrimento a outros.  Mas se Deus fosse curar, premiar, favorecer, e cuidar de todos, automaticamente o conceito de milagre se diluiria, pois um milagre é caracterizado pela sua raridade”.
O Provocador

O Provocador 0044

"Realmente Deus existe (estou sendo irônico), e permite (por total incapacidade de impedir o homem livre de fazer o mal) que a humanidade se destrua. Ele fica lá no céu, de bermudão e havaianas, com um coco gelado numa das mãos e o controle remoto da sua tevê por assinatura de seis bilhões de canais na outra, zapeando de um para outro, assistindo apático cada um de seus filhos arquitetarem os mais hediondos crimes contra seus irmãos. Vez ou outra ele se detêm em um canal em particular, onde um pastor filho da puta está enchendo sua bola."
O Provocador

O Provocador 0044

"Realmente Deus existe (estou sendo irônico), e permite (por total incapacidade de impedir o homem livre de fazer o mal) que a humanidade se destrua. Ele fica lá no céu, de bermudão e havaianas, com um coco gelado numa das mãos e o controle remoto da sua tevê por assinatura de seis bilhões de canais na outra, zapeando de um para outro, assistindo apático cada um de seus filhos arquitetarem os mais hediondos crimes contra seus irmãos. Vez ou outra ele se detêm em um canal em particular, onde um pastor filho da puta está enchendo sua bola."
O Provocador

O Provocador 0043

“Não acredito que a fé, crença ou religião judaica, de onde nossas crenças brotaram, tenha nos ensinado ética, pelo contrário, perdemos todo e qualquer contato com a ética no momento em que cremos estarmos ao alcance dos olhos do criador, tornando-nos assim, individualistas, mimados, egocêntricos, e o pior de tudo, interesseiros, meros barganhadores dos favores "javénicos".”
O Provocador

O Provocador 0043

“Não acredito que a fé, crença ou religião judaica, de onde nossas crenças brotaram, tenha nos ensinado ética, pelo contrário, perdemos todo e qualquer contato com a ética no momento em que cremos estarmos ao alcance dos olhos do criador, tornando-nos assim, individualistas, mimados, egocêntricos, e o pior de tudo, interesseiros, meros barganhadores dos favores "javénicos".”
O Provocador

O Provocador 0042

"Este país de merda chamado Brasil está sempre atrasado! E o pior é que quanto mais criam maneiras de garantir direitos às minorias, mais as minorias são fodidas pelo país, sejam elas os pobres, os negros, os deficientes, ateus ou os gays"
O provocador

O Provocador 0042

"Este país de merda chamado Brasil está sempre atrasado! E o pior é que quanto mais criam maneiras de garantir direitos às minorias, mais as minorias são fodidas pelo país, sejam elas os pobres, os negros, os deficientes, ateus ou os gays"
O provocador

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O rebanho de um homem



Por Noreda Somu Tossan

Acumular é um dos mais profundos instintos da alma. Porque a alma ama, e o amor deseja sempre possuir. Se eu amo aquela casinha de cercas brancas, onde há uma seringueira com balança e um riacho, por que não possuí-la, se posso? Ora, se ela for minha, certamente cuidarei dela, quem sabe até pintarei as janelas de azul. Se eu amo a música que ouço, por que não comprar o CD e tê-lo só pra mim? O Levarei para casa e ouvirei quantas vezes quiser, desfrutando assim daquilo que é meu. O amor é onívoro, quer comer tudo. Sabe-se que, comer é a forma mais radical de possuir. Comendo o que estava fora e era outro, passa então a ser parte do seu próprio corpo.
Juntei algumas riquezas e estou sendo açoitado por uma pergunta feita em uma parábola contada por Jesus: “Para quem ficará tudo que acumulaste?”. Quando o que se acumulou se resume a bens e dinheiro, a resposta é relativamente fácil. Dinheiro e bens são valores que se medem por meio de números. Sendo assim, basta dividir o montante pelo número de herdeiros definidos legalmente e dar a cada um a parte que lhe corresponde. Mas e as outras coisas que acumulei?
Jesus sabiamente comparou o corpo a um tesouro do qual cada um tira as coisas que ajuntou no decorrer de sua vida. Cada indivíduo tem um tesouro que é único, só seu. Portanto, no meu tesouro há uma quantidade enorme de coisas totalmente, ou, absolutamente, inúteis, que não têm valor algum no mercado. Muitos livros usados, rabiscados e empoeirados. Algumas fotografias que marcam momentos importantes em minha vida (em minha vida).  Várias poesias rabiscadas em comandas de pedidos, dessas que garçons usam. Contos, recortes, cartas, enfim, memórias.
Parece estranho, mas o fato é que as memórias são também objetos que acumulamos em nossa caminhada existencial. Estão guardadas no nosso tesouro particular, às vezes secreto. Sinto a necessidade extrema de dá-las a alguém que tome conta delas. Aí me vem a aflição por escrever. Quando escrevo estou, à minha maneira, lutando contra a morte, não a morte literal, mas sim, buscando uma certa imortalidade. A imortalidade das minhas memórias. Pelejando bravamente contra a morte das coisas que o meu amor ajuntou e que vão se perder quando eu morrer.
Já dizia Alberto Caeiro: “Eu nunca guardei rebanhos, mas é como se os guardasse... Quando me sento a escrever versos..., sinto um cajado nas mãos..., olhando para o meu rebanho e vendo as minhas idéias, ou olhando para minhas idéias e vendo o meu rebanho.” Também me considero um guardador de rebanhos. Minhas ovelhas são minhas idéias, minhas memórias. Para quem ficarão minhas ovelhas quando eu partir? Quem cuidará delas com o mesmo amor que eu cuidei? É preciso encontrar alguém que as ame assim como eu as amei, que também tenha essa alma de pastor, que as chame pelo nome, que as conduza por pastos verdes e fontes de águas frescas, que as defenda dos lobos e as acaricie ao fim da tarde.
A pergunta me atravessa os pensamentos como lâmina afiadíssima: “O que acumulei numa vida inteira, para quem ficará?” “Quem cuidará do meu rebanho querido?”. Mas, talvez, esta seja uma pergunta impossível de ser respondida mesmo. Eu apenas alimentei a ilusão de ter possuído um rebanho, apenas tive a ilusão de acumular objetos, memórias, idéias. Esse rebanho nunca me pertenceu. É um grande rebanho que passeia pelos pastos do mundo, ovelhas à procura de quem cuide delas. Por um período estiveram sob meus cuidados. Eu as chamava pelo nome. Assim que eu me for, sairão por aí e provavelmente encontrarão outro pastor, que certamente saberá cuidar melhor delas do que eu mesmo cuidei. Farão delas ovelhas mais fortes, com o auxílio de outros pastores, modificarão as minhas ovelhas e logo elas se esquecerão de mim.
Minhas ovelhas jamais ficarão abandonadas. Mas alimento a esperança, novamente me entrego à ilusão, de que meu filho Jonas, ou o mais novo Cauã, serão esses pastores. E toda vez que eles virem uma de minhas ovelhas machucada, ou desgarrada do rebanho, a trarão de volta, tirarão os carrapatos e lembrarão-se do velho pastor que não deixou nada, a não ser, suas memórias escritas, mas escritas com amor.
Noreda Somu Tossan

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O Provocador 0041

Sei de um procedimento cirurgico que leva a um estado sedado de baixa reatividade emocional nos pacientes, mas, por seus efeitos secundários severos, existem controvérsias sobre os resultados da cirurgia. De qualquer forma, o método mais antigo ainda é praticado. Cristianismo, mais seguro que uma lobotomia, e tão eficaz quanto.”
O Provocador

O Provocador 0041

Sei de um procedimento cirurgico que leva a um estado sedado de baixa reatividade emocional nos pacientes, mas, por seus efeitos secundários severos, existem controvérsias sobre os resultados da cirurgia. De qualquer forma, o método mais antigo ainda é praticado. Cristianismo, mais seguro que uma lobotomia, e tão eficaz quanto.”
O Provocador

O Provocador 0040

“Durante muito tempo a Bíblia foi usada para justificar a escravidão, a morte de prisioneiros de guerra, os desejos sádicos dos assassinos de mulheres acusadas de serem bruxas, poligamia e crueldade com animais. Foi usada para encorajar a crença nas mais infames superstições e desencorajar o ensino de verdades científicas. Não devemos esquecer que, bem e mal, fluem da bíblia. Logo, ela não está acima da crítica.”
O Provocador

O Provocador 0040

“Durante muito tempo a Bíblia foi usada para justificar a escravidão, a morte de prisioneiros de guerra, os desejos sádicos dos assassinos de mulheres acusadas de serem bruxas, poligamia e crueldade com animais. Foi usada para encorajar a crença nas mais infames superstições e desencorajar o ensino de verdades científicas. Não devemos esquecer que, bem e mal, fluem da bíblia. Logo, ela não está acima da crítica.”
O Provocador

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Provocador 0039

“Algumas pessoas vivem choramingando. Lamentadores gerados pela falácia religiosa que diz que todos somos preciosos para Deus. Pare com isso seu fresco! Quando você estiver num buraco, desamparado e só, contente-se com o fato de ninguém estar jogando terra dentro dele. Será o sinal de que você ainda está vivo.”
O Provocador

O Provocador 0039

“Algumas pessoas vivem choramingando. Lamentadores gerados pela falácia religiosa que diz que todos somos preciosos para Deus. Pare com isso seu fresco! Quando você estiver num buraco, desamparado e só, contente-se com o fato de ninguém estar jogando terra dentro dele. Será o sinal de que você ainda está vivo.”
O Provocador

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O Provocador 0038

“Falam tão bem da democracia e criticam o comunismo. Não posso afirmar com certeza se, onde uma maioria acha que tem ‘razão’, a minoria realmente está errada. Na primeira decisão democrática que se tem notícia, Jesus Cristo foi crucificado e Barrabás libertado. Acho que não mudou nada em vinte séculos.”
O Provocador

O Provocador 0038

“Falam tão bem da democracia e criticam o comunismo. Não posso afirmar com certeza se, onde uma maioria acha que tem ‘razão’, a minoria realmente está errada. Na primeira decisão democrática que se tem notícia, Jesus Cristo foi crucificado e Barrabás libertado. Acho que não mudou nada em vinte séculos.”
O Provocador

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Provocador 0037

“As utopias podem levar a desastres. O indivíduo chega ao poder, e quer botar a sociedade dentro da roupa que confeccionou. Então, se o braço é muito comprido, ele corta a mão. Um Utopista pode ser implacável. Pergunto-me o que diria Che Guevara ao ver o que Fidel fez à Cuba.”
O Provocador

O Provocador 0037

“As utopias podem levar a desastres. O indivíduo chega ao poder, e quer botar a sociedade dentro da roupa que confeccionou. Então, se o braço é muito comprido, ele corta a mão. Um Utopista pode ser implacável. Pergunto-me o que diria Che Guevara ao ver o que Fidel fez à Cuba.”
O Provocador

sábado, 1 de outubro de 2011

O Provocador 0036

“Lendo Fernando Pessoa, imagino que todos podem possuir um pouco de Deus sem que isso lhe faça mal algum. Lamentável é ver que alguns querem comportar apenas num único livro todas as verdades. Quisera eu, que tudo isso acabasse e que, assim como John Bunnian e seu “Peregrino”, cada um pudesse guardar num livro ou numa poesia, o Deus que o torna um ser melhor.”
O Provocador

O Provocador 0036

“Lendo Fernando Pessoa, imagino que todos podem possuir um pouco de Deus sem que isso lhe faça mal algum. Lamentável é ver que alguns querem comportar apenas num único livro todas as verdades. Quisera eu, que tudo isso acabasse e que, assim como John Bunnian e seu “Peregrino”, cada um pudesse guardar num livro ou numa poesia, o Deus que o torna um ser melhor.”
O Provocador

O Provocador 0035

“Nada é tão magnífico quanto a mente humana, esse universo de um quilo. Assim como todo  universo, a mente também é difícil de compreender e sensível à agentes externos. Desequilibre esse sistema com falta de oxigênio, drogas ou religião e você terá resultados perigosos.”
O Provocador

O Provocador 0035

“Nada é tão magnífico quanto a mente humana, esse universo de um quilo. Assim como todo  universo, a mente também é difícil de compreender e sensível à agentes externos. Desequilibre esse sistema com falta de oxigênio, drogas ou religião e você terá resultados perigosos.”
O Provocador

O Provocador 0034

Um índio Brasileiro bem que poderia alegar o seguinte: Eles vieram com uma Bíblia e sua religião, roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito, estupraram nossas filhas. Agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘Senhor’ por sermos salvos. Salvos de quem?”
O Provocador

O Provocador 0034

Um índio Brasileiro bem que poderia alegar o seguinte: Eles vieram com uma Bíblia e sua religião, roubaram nossa terra, esmagaram nosso espírito, estupraram nossas filhas. Agora nos dizem que devemos ser agradecidos ao ‘Senhor’ por sermos salvos. Salvos de quem?”
O Provocador

O Provocador 0033

Analisando com atenção os termos cunhados para determinadas teorias, podemos concluir sem sombra de dúvida que a escolha foi acertada. Não sei se consciente ou inconscientemente optaram por Criacionismo e Evolucionismo, ao que podemos entender da seguinte forma: O criacionismo foi criado. A evolução evolui.”
O Provocador

O Provocador 0033

“Analisando com atenção os termos cunhados para determinadas teorias, podemos concluir sem sombra de dúvida que a escolha foi acertada. Não sei se consciente ou inconscientemente optaram por Criacionismo e Evolucionismo, ao que podemos entender da seguinte forma: O criacionismo foi criado. A evolução evolui.”
O Provocador

O Provocador 0032

“A única forma de determinarmos a verdadeira idade da terra é Deus nos dizendo qual é. E já que Ele nos disse, muito claramente na Bíblia, que ela tem alguns milhares de anos de idade, e não mais, isso põe fim a todas as questões básicas sobre a cronologia terrestre.”
O Provocador

O Provocador 0032

“A única forma de determinarmos a verdadeira idade da terra é Deus nos dizendo qual é. E já que Ele nos disse, muito claramente na Bíblia, que ela tem alguns milhares de anos de idade, e não mais, isso põe fim a todas as questões básicas sobre a cronologia terrestre.”
O Provocador

O Provocador 0031

“Os Judeus reverenciam abaixando as cabeças, os Cristãos se ajoelham e clamam com voz embargada, os Muçulmanos se ajoelham com a bunda pro ar. Os Ateus erguem as mãos com orgulho e não se ajoelham para ninguém, nem divindade ilusória, nem ameaças de um inferno imaginário ou outros humanos.”

O Provocador

O Provocador 0031

“Os Judeus reverenciam abaixando as cabeças, os Cristãos se ajoelham e clamam com voz embargada, os Muçulmanos se ajoelham com a bunda pro ar. Os Ateus erguem as mãos com orgulho e não se ajoelham para ninguém, nem divindade ilusória, nem ameaças de um inferno imaginário ou outros humanos.”

O Provocador

O Provocador 0030

“Alguns querem encontrar sentido para existência, outros querem apenas ser transcendental. Há também os que preferem aceitar a realidade. A única verdade absoluta é que: Nascemos sem pedir, vivemos do jeito que dá e morremos sem querer. O resto é especulação, algumas vezes inteligente, outras não, tanto de um quanto de outro”
O Provocador

O Provocador 0030

“Alguns querem encontrar sentido para existência, outros querem apenas ser transcendental. Há também os que preferem aceitar a realidade. A única verdade absoluta é que: Nascemos sem pedir, vivemos do jeito que dá e morremos sem querer. O resto é especulação, algumas vezes inteligente, outras não, tanto de um quanto de outro”
O Provocador