terça-feira, 22 de dezembro de 2009

A cocaína evangélica


Por: Edson Moura

Antes de iniciar o texto sobre a minha opinião quanto a esse assunto tão delicado que é a pregação de mensagens evangélicas, gostaria de fazer algumas observações sobre meu post anterior, “Lamentações de um pai”.
Escrever poemas hoje em dia é um grande desafio. Poetas e “aspirantes” como eu, parecem ter de justificar, a cada verso, o sentido do que estão enfrentando, sobe o risco de entrarmos num beco sem saída.

O drama da poesia está justamente, em definir o que o autor está querendo dizer com o texto, e se ele tem algum valor de uso, já que muitas vezes caminha na contramão do que o senso comum acha ético.
Poesias são para se pensar, e não para se entender, como diz meu pastor.
Não desistirei de escrever poemas, pois é necessário que meu leitor saiba que por traz de textos muitas vezes pesados, e considerados “carnais demais”, existe um ser humano, que está sujeito às mesmas intempéries que todos seus pares.

Não é uma máquina quem escreve neste blog, e sim, dois jovens (pelo menos o Marcio é jovem) que já passaram por inúmeras situações e gostariam de contribuir com os irmãos suas experiências muitas vezes doloridas.
Obrigado por todos que ainda não perderam a sensibilidade e ainda vêem numa poesia, o desabafo da alma do poeta.
Mas vamos ao texto.
Às vezes eu penso que seria melhor deixar o “barco rolar”...deixar tudo como está, afinal de contas, se as pessoas estão felizes dessa maneira, ouvindo seus pastores falando de coisas que as deixam eufóricas, e com mais vontade de Deus, que mal há?
Só que existe um detalhe:

Quando não se fala de relacionamento, amor ao próximo, caridade (diferente de filantropia).
Quando não é ensinado que, o ser cristão, não é necessariamente um requisito para a felicidade e nunca mais sofrer. Quando não é dito que, mesmo “servindo” a Deus, poderá vir e certamente virão os “dias maus” como disse Paulo...
Então eu volto para o chão e vejo que muitos cristãos hoje, estão totalmente despreparados para sofrer...condição essa, que nos aproxima mais uns dos outros.
Riquesa...nos afasta das pessoas.
Classe social...nos afasta.
Cor...nos afasta.
Nível intelectual...também nos afasta.

O sofrimento não, ele nos faz ver que somos iguais. “A dor dói com a mesma intensidade em toda carne”.

Volto então a escrever contra a perniciosa “teologia da prosperidade” onde estão embutidos os seguintes pensamentos:

-Achar que crente não fica doente.
-Que ungido de Deus não é tocado.
-Que pobreza é sinônimo de provação. (Quando muitas vezes é só falta de capacitação profissional)
Esses são apenas alguns dos sofismas criados por pregadores avivalistas da atualidade.
Tema esse muito bem abordado no livro: “A arte dos sofistas na pregação pentecostal” de Esdras Gregório, um jovem autor autodidata e membro da Assembléia de Deus de Campinas.

O Esdras expõe de forma contundente o comportamento, tanto do pregador, quanto do ouvinte ingênuo desses profissionais do púlpito. O livro é uma “pérola” para todos que também não coadunam com o mercantilismo que se tornou a pregação do Evangelho no Brasil. (A editora é Jeová Nissi Rio de Janeiro ano 2008)
Trechos do Livro:
Desde que a pregação seja “bíblica”, o pregador acha que pode ser, sem ser “anti-biblico”, “extra-biblico” à vontade e fazer as conjecturas mais inimagináveis, acreditando que isso se justifica, porque parte de um texto das Escrituras sem adulteração. Para isso os sermões sobre passagens do antigo testamento, caem como luvas, pois a possibilidade de usá-lo de forma arbitrária, por causa da sua natural ambigüidade, favorece que ele diga um monte de coisas, apoiando-se em um texto bíblico.

Neste caso a imaginação predomina e a bíblia se torna a fonte de sermões bonitos que nos encantam, e não manancial de Vida e Conduta. Toda pregação pentecostal avivalista parte de um pressuposto, o qual é um problema ou uma necessidade, e oferece uma solução, como se o Evangelho fosse uma panacéia para as tristezas e as dificuldades dos homens, e não o perdão e a cruz de Cristo, outorgada e imposta sobre Seus discípulos.
A pregação se torna uma promessa sobre determinadas condições:
Realizar sonhos, resolver problemas e garantir vitórias.
Pelo ínfimo preço de:
Dar alguns “Glórias a Deus”, e “Aleluias” (Pág. 96)

No entanto, se as pregações modernas em vez de nos preparar para o mundo real, com todas as suas dores e desilusões, tem-nos dado, analgésicos e narcóticos. Ou é porque os pregadores não aprenderam ainda o que é carregar a cruz de Cristo e ser peregrino errante nessa terra, ou porque são médicos e farmacêuticos, que vivem das nossas doenças! (Pág.111)
Basta ler os sermões dos heróis da fé protestante para perceber o quanto são vagas as pregações pentecostais modernas. A mensagem avivalista é “tão boa” e tão ruim quanto ler, de uma só vez, uma caixinha de versículos de promessas. Ela diz tudo e não diz nada ao mesmo tempo, porque é composta de verdades fora de ocasião, desvinculadas de um preceito maior e manipuladas para causar reações. Tais verdades não produzem, na mesma medida em que são prometidas e determinadas, as bênçãos idealistas e “transcendentais”, em uma realidade “fatalista”, demasiadamente comum e trivial das vítimas dessas pregações, que latem, latem, mas não mordem. (Pág. 123)
Como vocês viram nesses pequenos trechos do livro, ele retrata uma realidade que muitos evangélicos já não conseguem mais ver (Boa parte deles na verdade não querem ver), pois o sofisma criado pela elegância da pregação “conferencista” passa a ser a verdade absoluta na vida da alma oprimida pelas agruras da vida.
Agradeço ao Esdras pela permissão me dada para usar partes de sua obra neste meu artigo. (Quem quiser conhecer um pouco mais sobre esse jovem autor, visite o blog http://cristianismoa-religioso.blogspot.com/
Que Deus continue nos unindo!

18 comentários:

  1. Pô, eu quero ler esse livro, mas não consigo achar de jeito maneira.

    ResponderExcluir
  2. Já ouvi certa vez que só há urubus onde existem animais em decomposição. Só há quem pregue essas banalidades de satisfação imediata porque há os interessados nessas porcarias. Infelizmente!
    Deixa esse povo passar fome, não mais ouvindo-os, mantendo-os, pagando-os, dando-lhes honrarias e poder, que aí quero ver se esse negócio realmente "prospera"!
    Mais um infelizmente eu digo, porque há muitos traficantes da cocaína evangélica porque há muitos dependentes dessa droga!!
    Abraço Edson!

    ResponderExcluir
  3. Prezado Edson

    Tive a honra de receber em minha casa, esse instigante e precioso livro de Gresder, o qual, li com apetite incomum.

    Cenas trágicas e cômicas do meu passado de igrejeiro pentecostal foram evocadas através da bem concatenada narrativa gresderiana.

    Dois lideres pentecostais, meus amigos, também o leram e concordaram com as verdades "inconvenientes" ali postas, através da espada cortante do jovem escritor a-religioso.

    Grifei muitos parágrafos ácidos do livro de Gresder.

    Passagens antológicas como essa que aqui vai:

    "O próprio sistema pentecostal, cuja mentalidade é sinônimo de pentecostalismo produz essas aberrações. Uma pressão psicológica imperceptível domina desde o simples irmão ao poderoso pregador(essa frase foi genial).
    Quando a igreja não pega fogo é porque o pregador não tem unção - eis o princípio da escravidão. Contudo o preletor devolve a responsabilidade para a igreja, culpando-a de ser fria. O fato é que todo são covardes e têm medo de serem considerados desprovidos de unção e poder".

    Não poderá existir melhor descrição que essa para retratar de modo enfático e com humor, o pseudo-pentecostalismo nu e cru dos tempos atuais.

    O Gresder tem que lançar, logo logo, a segunda edição desse irrepreensível livro, para que muitos possam lê-lo, e, consequentemente, entender que estão sendo chamados para ser discípulos de Cristo,e não de uma pessoa ou de um pastor.


    Um grande abraço,

    Levi B.Santos

    ResponderExcluir
  4. Mano Edson:

    Continue se sensibilizando e pondo isso em forma de poesia, pois poesia é a linguagem da alma.

    Eu estou convencido, a menos que alguém sensato me diga o contrário com bons argumentos, que a igreja evangélica está falida e tem que "morrer".

    E tem que morrer de vez porque os próprios líderes-empresários-negociantes-da-fé a estão matando aos poucos.

    O processo de transformação está em ritmo acelerado. Daí surgirá(em muitos casos já surgiu) uma coisa que só aparentemente será "cristã" na acepção original do termo.

    A solução seria então voltarmos ao primeiro século? Aos princípios?

    Não creio que isso seja possível. O que o evangelho disse a dois mil e poucos anos atrás não pode ser mais entendido tal qual foi anunciado. A linguagem é por demais arcaica.

    Por isso que de uma forma ou de outra, os tais "donos da igreja" atualizaram bem a mensagem. Ou seja, eles estão "falando" a linguagem do homem pós moderno que é individualista e consumista contumaz. Por isso que o Evangelho da Prosperidade "funciona" para hoje. Ele é a cara do nosso tempo.

    Quanto ao livro do Gresder, também espero ler.Fui membro do pentecostalismo por uns 20 anos e estou convencido que ele mais do que outros movimentos evangélicos, é gerador de neuroses e esquizofrenias.

    Qual a solução? qual o caminho? estamos por aqui e por aí pensando a respeito...

    abraços a todos

    ResponderExcluir
  5. Também li o livro do Gresder, e afirmo aqui o que já disse por ai, o livro dele: “A arte dos sofistas na pregação pentecostal” é muito e muito mesmo, melhor do que o livro do Ciro Sanches Zibordi: “Erros que os pregadores não devem cometer” e “Mais erros que os pregadores não devem cometer”.


    Pena que nosso mano, é um autor novo e desconhecido, pois se tivesse um pouco de nome, o livro estaria estourando nas paradas do mundo literário!


    Novamente, parabéns amigo Gresder!


    Agora, em relação aos comentários supracitados, o que mais me chamou a atenção, foi o seu, amigo Eduardo.


    Realmente dizer que, de maneira geral a igreja esta falida, e, portanto, deve morrer, é uma verdade assustadora, e muito corajosa.


    (Alias, não somente a igreja, mas toda e qualquer religião)


    Qual a solução?


    Existem novos modelos que se revezam, todos em busca de uma transformação-renovadora, talvez seja uma luz no final do túnel.


    Mas francamente, acredito na liberdade que Cristo nos deu, inclusive de viver sem o intermédio, mecanismos e códigos da religião.


    Acho que uma religião sem religiosidades, em comunhão com os amigos, vivendo a parti das nossas consciências, é o nosso grande alvo, e a melhor das alternativas existentes.


    Um abraço

    Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

    ResponderExcluir
  6. O livro foi escrito há três anos e meio, demorou um ano e meio para achar editora, pois elas querem um currículo do autor, e como o escritor, não é nada, não faz nada e nunca fez nada, para elas não serve.

    Depois de encontrado uma modesta editora do Rio, o livro ficou um ano na mão deles que não fizeram muito para melhorá-lo, e já faz um ano que ele foi publicado, mas sem que a editora tivesse condição de fazer propaganda ou espalhar ele por outros estados.

    Foram feitas somente duas mil copias, as minhas duzentas de direitos autorais (pois eles não têm condição de dar em dinheiro) eu dei em campinas para os amigos e pastores, e ainda comprei quatrocentas copias no valor de cinco mil reais para ajudar a editora e mandei eles distribuírem para os pastores do Rio de Janeiro.

    Bom... a editora esta passando por serias dificuldades financeiras e não estão dando conta nem de fazer propaganda com as copias que eu dei para eles, nem mesmo o site da editora eles estão conseguindo manter no ar.
    O jeito é ter paciência e esperar, pois uma ora alguém sem preconceito descobre ele e da uma boa corrigida, e publica de novo, daqui uns quatro meses eu vou para lá, para trazer umas copias para poder dar para mais amigos, quanto a tu Eduardo você pode conseguir comprar, pois somente ai ele esta a venda por enquanto. Vale apena, pois muito das pessoas que leram acharam eletrizante do começo ao fim.

    ResponderExcluir
  7. Kadu, Paz do Senhor!

    É verdade irmão, gosto de dizer sempre:

    "Enquanto houverem pessoas dispostas a serem manipuladas, haverão os manipuladores"

    Abraços e feliz 25 de Dezembro!

    ResponderExcluir
  8. Levi, eu e o Márcio, lemos o mesmo exemplar do livro.

    Se nós fossemos sublinhar todas as frases "ácidas" que nós gostamos e achamos geniais, o livro seria completamente sublinhado, à começar pelo depoimento em forma de poema na aba marcadora do.

    abraços "mestre Bronzeado"

    ResponderExcluir
  9. É Eduardo,não sei se voltar ao 1º século ns faria muito bem!

    Mas o caminho é esse mano, colocar a cabeça pra funcionar, escrever artigos cada vez mais contundentes, livros como do Esdras, praticar àquilo que Jesus nos ensinou, e posteriormente morrermos e vermos o que tem do "outro lado" (confesso que não sei).

    Abraços Edu.

    ResponderExcluir
  10. Eduardo, eu não acredito que tu apareceste!


    Você tinha dito que só iria voltar o ano que vem, já estava com saudades de você, meu mano!


    Até cheguei a dizer para o Gresder, que você havia tirado férias coletivas. Rsrsrsrsrs


    Utopia a parte, eu e o Edson, estamos tentando viver isto, mas queremos passar para frente.


    Queremos acabar com a religião, sem acabar com a espiritualidade.


    Acabar com a igreja, sem acabar com a comunhão e a, amizade.


    Queremos acabar com as prisões, sem acabar com a responsabilidade.


    Queremos matar deus, sem acabar com Deus.


    Amigo, seja bem vindo entre nós e por nós.

    Abraços calorosos. Rsrsrsrs

    Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.

    ResponderExcluir
  11. Tu és um batalhador, exemplo de conquista e superação!

    Te admiro mano Gresder!

    Abraços

    ResponderExcluir
  12. Não consigo imaginar você mano, numa sala de aula de sexta série...(Só se fosse pra dar aula)

    Mas esse negócio de parar de blogar...gostei não.

    Um conselho mano:

    Que tal se você usasse o nome verdadeiro...não seria uma maneira de divulgar seu trabalho?

    Andei conversando com alguns clientes que são escritores, e eles me disseram que avaliam muito o jovem autor pelo conteúdo de seus blog's.

    Abraços meu "pobre" amigo! Rsss

    ResponderExcluir
  13. A Paz meu amado Edson;

    Desculpe-me o atraso, na verdade queria tirar ferias como nosso amigo Eduardo, mais vocês não deixam rsrsrs...

    Parabens pelo texto e quanto ao livro do Gresder também quero ler.

    Lembro-me que o Gresder ao ler e comentar uma de minhas postagens, mandou um recado logo de cara, "Não Gosto de pregador pentecostal".

    Talvez é essa minha pinta de Marco Feliciano que o confundiu, mais logo ele percebeu que é só aparência.

    Confesso que um dia pensei ser igual ao Elvis Presley tupiniquim, ninguem é perfeito.

    Hoje despertamos da nóia desta droga chamada pentecoste e com avidez combatemos toda essa papagaida.

    ResponderExcluir
  14. Na nossa conversa ontem aqui em casa confessei, (aliás muita prazerosa visita)

    Estou cansado desta coisa chamada Igreja, cultos que parecem mais um espetáculo onde os seu lideres, (me incluo já pensando em se excluir) são verdadeiros atores fanfarrões que representam e falam de coisas que jamais sentiram ou viveram e estão pouco se lixando se o pobre fiel deixa de comprar o pão, o remédio, anda descalso para "pagar o dizimo"...muito pelo contrario culpam o fiel dizendo que se ele não pagar esta roubando á Deus e esta será punido pela sua infidelidade e falta de fé.

    Que vão as favas este bando de mentirosos, prá não escrever aqui um belo palavrão.

    ResponderExcluir
  15. Edson o bicho vai pegar dá uma lida na minha ultima postagem, eu saco a 380 e saio sapecando..."brincadeirinha...amigo...amigo...rsrsrsrs.

    ResponderExcluir
  16. .
    Estou a mais de meio século debaixo do sol e sobre essa terra. Mais da metade desse tempo como crente em nosso Senhor Jesus Cristo, e, a maior parte desse tempo último, como pastor. Acontece, todavia, que cheguei à mesma conclusão do articulista supra. Abandonei o ministério "das línguas estranhíssimas" das Assembléias e desde o inicio da década de 90 venho atuando como pastor de uma igreja Congregacional.
    Na verdade sou um homem do século passado, um daqueles que ainda pensa estar datilografando ao usar o teclado. Estou, agora, através desse comentário concordando profundamente com o autor, sabedor que a prefalada droga está atualmente, e, ilicitamente, enriquecendo os barões da pregação criminosa, e matando, sem dó nem piedade uma multidão de miseráveis. Vezes e outra me vêem a figura do Senhor Jesus olhando a multidão como ovelhas que não têm pastor, e dói, machuca, entristece, desanima, atiça uma raiva e um nojo que só a compaixão do Senhor pode aplacar, parece-me tudo isso o ocaso do cristianismo bíblico nessa nação que aprendemos a amar.
    Despeço-me, pedindo desculpas pelo inesperado desabafo.

    ResponderExcluir
  17. J. Carlos, não peça desculpas meu irmão amado!

    Também sofro desses sentimentos que tanto perturbam os verdadeiros cristãos.

    Na maioria das vezes, procuro escrever poemas, estórias, poesias ou textos sujetivos como do Gresder no blog "cristianismo a-religioso"

    Você é muito bem vindo aquí meu irmão, e quando quiser desabafar...e não quiser fazê-lo no blog, pode me mandar um e-mail.

    Ficarei muito feliz em poder dividir com você experiências não muito agradáveis de nosso passado.

    Abração!

    ResponderExcluir
  18. Gilson o seu comentário está perfeito!!!

    È uma pena mesmo, que a grande maioria dos evangélicos neste país, estejam cegos para essas verdades, que não basta somente ir á igreja domingo á domingo, ficar algumas horas em jejum, é preciso mais que isto, é preciso ação social em pró da vida dos outros que carecem de solidariedade.

    Mas já que os que se acham a “última coca-cola no deserto” não fazem, Deus tem outros servos que não estão neste “aprisco” chamado instituição igreja, que ainda arregaçam as magas e vão para luta, tentando amenizar o sofrimento do próximo.

    Isto sim é religiosidade verdadeira, como diz o Apostolo Tiago que: “a religião pura e imaculada para Deus, é visitar os órfãos e viúvas”.

    O resto não passa de mera e pobre invenção religiosa doentia!!!!

    Abraço e obrigado mais uma vez, amigo Gilson, pela sua riquíssima contribuição neste blog.

    ResponderExcluir